quinta-feira, 5 de julho de 2012

NOSSA POESIA


Acaso és um girassol que tão brevemente despontas grandiosa flor?
Ou serás como bonsai apenas aparentemente jovem e pequeno?
Tens o cheiro da minha inocência que se foi
Delicada e forte candura
Como águas que emanam límpida e pura da fonte promissora
E vão se empoderando ao longo do curso
Até que encante e enfeitice em forma de cachoeira
Olhos tão cheios de vida
De sonhos
E que, ao mesmo tempo, tentam me contam histórias caladas
Sorriso que teima em aparecer
Mesmo que algo queria o controlar
Como bichinho de estimação
Que atende muito mais sentimentos a ordens
Quanta beleza!
Acaso olho para algum espelho?
Serei assim tão narcísico?
Ou existe mesmo encontro
Metade
Complemento
Tudo que sei é que temo o mar e sua tímida ressaca
Que anuncia um breve devaneio
Só sabe seu sabor aquele que já se jogou
Nos braços de Poseidon
Um chamado silencioso
Suave
Apaixonante
E que num jogo de forças conjuntas
Definir-se-á entre
Bravio ou calmo
Misterioso ou límpido
Caótico ou ordenado
Efêmero ou perene
Eu escolho o mar
Porque sou tão forte e belo quanto ele
Entre nós nunca existiu jogo de forças
E sim uma indescritível cumplicidade
Compartilhada no silêncio de nossos olhares
Que falam mais
E já são a própria poesia

3 comentários:

  1. Só deixando claro que essa poesia não é de minha autoria!

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  2. Pô, a única poesia que eu gostei e nao é sua kkkkkk cara, vc é muito engracado! velho, de quem é entao? mostre-nos o(a) artista que a escreveu. Fui!

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  3. Infelizmente ele não quer ser identificado, e vc é bem escrotinho viu, heueheuehue

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