Em você eu vejo várias faces
Um monte de vocês em ti
Sei que não usas disfarces
Será que “o você” eu consenti?
É difícil alcançar sua essência...
E falo assim como se ela existisse.
Acaso seria assim a existência
Ou tal essencialismo um mero chiste?
Não consigo decifrar seu mistério
Minha já amada esfinge
Ainda não consegui ver seu outro hemisfério
A parte de ti que apenas cinge...
Parece que em cada sorriso há
poemas de amor nunca escritos, dores nunca reveladas... Em cada olhar uma doce
criança absorta, afogando-se nos próprios sentimentos... Parece, sim, que cada
vez que lanças teu olhar sobre o horizonte buscas ser mais forte e mais esperançoso.
Mas apenas parece...
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